28 de novembro de 2019

Um foco maior na gestão patrimonial

 

Fazer a gestão patrimonial é sempre um grande desafio, pois requer mão de obra especializada com a implantação de processos muitas vezes burocráticos. Contudo, um facilitador que vem sendo encontrado para essa questão é o Controle Patrimonial Automatizado, feito por meio da identificação dos bens patrimoniais com TAGS RFID (Radio Frequency Identification – identificação por radiofrequência).

Parece complexo, mas esse processo vem simplificando a vida das empresas, como explica o diretor executivo da Saraf Controle Patrimonial, Fernando Mello. “As TAGS RFID são etiquetas que possuem chips de silício e antenas que lhe permitem responder aos sinais de rádio enviados por uma base transmissora. Com a utilização de softwares específicos é possível implantar uma série de controles e fazer inventários em questão de minutos ou monitorar online a movimentação dos ativos da empresa”.

Hoje existem diversas soluções tanto de hardware quanto de software para atender aos diversos tipos de negócios. O objetivo é garantir às empresas maior controle e segurança na automação e gestão dos ativos físicos a partir de uma tecnologia que vem tendo grande aceitação e utilização em vários segmentos da economia. Estas TAGs podem ser implantadas em roupas, embalagens, itens de estoque e em equipamentos.

Utilizar esse sistema inteligente para o controle dos ativos permite rastrear as movimentações e obter melhores resultados na gestão do ativo imobilizado. Lembrando que podem ser instalados também em equipamentos de TI, móveis, utensílios e máquinas fabris.

Desta forma pode-se facilitar os processos diários, tornando-os menos burocráticos e trazendo os dados dos ativos rapidamente para quem faz a gestão de ativos.

Por mais que a solução seja muito relevante, o produto não chega a estar em alta, por ser mais caro que as etiquetas de código de barras (processo de identificação de ativos ainda mais utilizado nas empresas).

“Por mais que haja a questão do custo, essa tendência está ganhando mercado em função da possibilidade de automatizar processos manuais e gerar controles mais precisos de maneira mais rápida. Esta tecnologia começou a ser utilizada em meados de 2006 no Brasil, mas o custo das TAGs era muito oneroso. Hoje esse custo caiu, viabilizando sua implantação nas empresas”, explica o diretor da Saraf.

Ao invés de perder tempo com trabalhos repetitivos e manuais que, ao final, não vão fazer a contagem precisa dos bens da empresa, usar esta tecnologia permite agilizar processos e melhorar a gestão com controles mais precisos, que previnem contra desvios e agilizam o processo de inventário. A redução do tempo de execução de um inventário onde o RFID já foi implementado chega a ser, em média, 70% menor do que de um inventário tradicional.

A cada nova etapa do inventário, o sistema pode realizar a integração com os sistemas ligados a partir da parametrização das tarefas e processos. Pela facilidade e confiabilidade, ele tem sido largamente utilizado no varejo e em logística. Atualmente vêm sendo desenvolvidas soluções direcionadas para o controle dos ativos das empresas.

Veja alguns benefícios do sistema:

  • Possui a capacidade de receber e controlar as informações enviadas pelas tags no momento que elas são capturadas pela equipe que realiza o inventário. Assim mantém os dados atualizados, de forma confiável e em tempo real;
  • Os inventários rotativos podem ser realizados com redução de até 90% de tempo e com maior frequência, para garantir a atualização do contábil, já que é possível utilizar recursos próprios, ter agilidade nos processos de inventário e automatização dos controles com menos recursos humanos;
  • O sistema permite identificar, rastrear e gerenciar o patrimônio sem a necessidade do contato visual, com maior segurança nas informações;
  • Permite manter seus profissionais focados em atividades estratégicas;
  • Por meio do software de leitura é possível manter registradas as atividades e ajustes realizados pelos usuários, fazendo com que a gestão da atividade se torne mais simples e eficiente.

Caso de implantação de RFID pela Saraf

Um exemplo de sucesso desse sistema foi a implantação na Unimed Rio Verde em Goiás, abrangendo seu Hospital, Unidade de Análises Clínicas, Postos de Coleta e Central Administrativa.

O tempo total de implantação foi de dois meses e meio. Em seguida, mostrou-se ser possível fazer o inventário em uma semana, período quase 90% mais rápido do que antes, sem o sistema.

Com o RFID implantado é oferecido ao cliente uma manutenção mensal para alimentar o sistema e uma vez por ano é feito o inventário geral com os equipamentos. “Podemos implantar a parte de tecnologia para que a gestão seja feita pela própria empresa”, finaliza o diretor da Saraf.