11 de março de 2016

Como investir: aprenda a conquistar o seu primeiro Milhão

 

Aprenda a conquistar o seu primeiro Milhão saiba como investir:

Ter R$ 1 milhão na conta é o desejo de muitas pessoas. Porém, o que muita gente não sabe é que não é preciso ganhar um reality show ou um programa de auditório para encontrar uma conta bancária de sete dígitos. Como explica a sócia da Atlas Invest Carollyne Mariano, “pequenas economias ao dia, podem torná-lo um milionário” basta saber como investir.

Tudo depende de quanto o investidor está disposto a poupar e como ele investe esses valores. De acordo com os cálculos da assessora de investimentos, para um prazo de 30 anos, o investidor precisa fazer uma poupança diária de R$ 27,00 para atingir o objetivo.

Já para conseguir o mesmo feito em duas décadas, será necessário um esforço maior: R$ 64,00 por dia. Para quem tem mais pressa e quer ter R$ 1 milhão em dez anos, é preciso investir, por dia, R$ 190,00.

Os cálculos levam em conta uma rentabilidade real, quando é descontada a inflação, de 7,5% ao ano, que é encontrada em títulos como o Tesouro IPCA+ do Tesouro Direto, no qual é possível aplicar valores iniciais baixos.

Com o passar do tempo, a sugestão é diversificar os investimentos entre ações, títulos atrelados à inflação, debêntures, renda fixa, fundos multimercados e títulos com liquidez, como o Tesouro Selic ou ainda os fundos DI.

“Lembrando que uma alocação de longo prazo, deve ser avaliada constantemente, dada as variações nos cenários macro e microeconômico. Comece a se planejar o quanto antes, assim, menor será o esforço nessa subida”, aconselha.

 

Você sabe como investir o seu dinheiro?

SÃO PAULO – As principais agências de classificação de risco decidiram retirar o “grau de investimento” do Brasil em um processo que se iniciou em setembro do ano passado.

Sucessivamente, Standard & Poor’s, Fitch e Moody’s colocaram o país no chamado “Grau Especulativo”. No entanto, isso significa que o Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos do governo federal deixa de ser seguro?

“Não”, crava Carollyne Mariano, economista e sócia da Atlas Invest. “O risco de calote é minúsculo. Claro que a perda do grau de investimento é ruim para o país e para a captação de investimentos, uma vez que vários fundos não podem mais investir aqui, mas isso não faz com que o Tesouro Direto não continue sento o investimento mais seguro daqui”, completa.

A economista explica que, em situações limite, caso o país não tenha entrada de dinheiro, ele ainda pode dispor de suas diversas reservas internacionais que pode usar para honrar suas dívidas.

Além disso, pensando macroeconomicamente, caso o governo venha a dar calote em sua dívida, todo o sistema financeiro do Brasil desmoronaria.

“Se pensar que o governo vai dar calote, acaba tudo, todas as aplicações financeiras estão sob risco”, aponta a assessora de investimentos.

Como qualquer outra aplicação financeira, o Tesouro Direto ainda apresenta grau de risco para quem investir nele, mas, ainda assim, segue sendo a opção mais segura para o investidor brasileiro.