21 de fevereiro de 2013
Educação finaceira é fundamental para funcionários públicos
Educação finaceira é fundamental para funcionários públicos
Em um início de mandato são muitas as questões que devem ser foco de atenção dos novos gestores, porém, a qualidade do atendimento dos funcionários públicos à população é primordial, pois, isto reflete diretamente na aceitação da gestão e trás diversas vantagens para uma boa administração. E um dos pontos primordiais para que os funcionários proporcinem um bom atendimento é a situação financeira deles.
Os reflexos de trabalhadores endividados são diretos em relação a qualidade no trabalho, afetando diretamente a gestão dos orgãos públicos, gerando desmotivação, faltas, atrasos, diminuindo a produtividade, dentre outros problemas.
Por isso, um ponto que deve ser priorizado pelo novo gestor é a inserção da educação financeira em seu município, para colaboradores e nas escolas. Pessoas educadas financeiramentente tem maior foco no trabalho e o trabalho que proporcionam é muito positivo.
Segundo estudos pesquisas americana funcionários com problemas financeiros são os que apresentam maiores índices de faltas e atrasos. Além disso, utilizam seu tempo (e recursos públicos) para buscar soluções para os seus problemas de dinheiro.
Os estudos também mostram que uma espécie de “Programa de Educação Financeira” pode ajudar, e muito. Dados do National Endowment for Financial Education mostram que algumas horas de educação financeira podem melhorar consideravelmente os hábitos de consumo e poupança dos trabalhadores.
É importante que a gestão pública se atente a esta necessidade e busque educar financeiramente seus funcionarios por meio de programas que contemplem a conscientização, a sensibilização e o mais importante o envolvimento da familia nesse importante processo de educação financeira. Não basta apenas ter o funcionário educado é preciso que toda família seja envolvida, filhos, conjuges e comunidades.
Para isso, se deve tratar o problema de maneira comportamental e combatendo a causa (falta de educação financeira) e não o efeito (falta de dinheiro e dívidas). Educar financeiramente significa entender que o tema não se trata de matemática e macro economia, mas de hábitos e costumes, isto é, mudança de comportamento de como enxergamos e lidamos com o dinheiro.
O funcionário público educado financeiramente se mostram mais alegres e com maior qualidade de vida. Também é perceptível o maior rendimento, pois, as pessoas voltaram a ter objetivos bastante claros a serem atingidos.
Contudo, é importante ter em mente que um programa de educação financeira para funcionários públicos não se resume a palestra de finanças pessoais, ou cursos de investimentos. O tema deve ser tratado como responsabilidade social beneficiando funcionários, familiares, comunidade e empresa.
Caso sua Prefeitura queira adotar alternativas como crédito consignado, adote critérios e oriente o funcionário. É importante que o empréstimo seja consciente, que realmente vá ajudá-lo a solucionar o problema que o atormenta. Muitas vezes é um alívio imediato, mas que em poucos meses se torna um problema ainda maior, principalmente porque seus ganhos liquidos mensais serão reduzidos em aproximadamente 30%.
Procure um programa estruturado de educação financeira, que possa se adequar facilmente aos diferentes perfis de necessidade da Prefeitura e dos funcionários. Crie campanhas de conscientização e de mudança de hábitos e costumes em relação à utilização do dinheiro.
É fundamental que se tenha em mente que a educação financeira independe do salário do funcionário público, os problemas podem ocorrer até mesmo nos maiores salários, já que o problema da falta de educação financeira já está intrínseco em nossa sociedade.
Tenha em mente que a Prefeitura que investe em um programa de educação financeira também ganha, visto que o atendimento aos público será feito com mais prazer, mais tranquilidade e buscando a excelência, pois retomam a consciência de ter objetivos.
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