1 de março de 2019
Como utilizar o networking para crescer profissionalmente
Em um mercado em constante transformação, novas máximas são criadas para rapidamente serem repensadas e uma que já circula em muitos grupos é que as relações humanas no mundo dos negócios acabam se perdendo em função do crescimento da força do mundo virtual. Essa ideia se mostra insustentável, pelo menos em curto e médio prazo, já que essas relações ainda são imprescindíveis para o desenvolvimento de bons negócios, fortalecendo a importância de um bom Networking.
Para comprovar tal fato basta observar que mesmo as empresas que estão à frente no mercado tecnológico priorizam cada vez mais os espaços colaborativos e os grandes eventos da área de tecnologia, que se multiplicam a cada ano.
“Ser bem relacionado e ter grupos de trabalho onde possamos trocar indicações ou gerar negócios é sempre uma importante alternativa, as pessoas usam das redes sociais para tomadas de decisões, com certeza, mas quando se tem um relação mais humana com o prospect, a chance de fechamento de um negócio é muito maior”, explica a presidente do Grupo Alliance e sócia , Tatiana Cristina Araujo Gonçalves.
O que é Networking
Networking nada mais é do que uma termologia americana que indica a capacidade de criar uma rede de conexão e contatos com o qual se pode estabelecer uma troca, como em um sistema de apoio no qual se compartilha informações e estratégias com fins em um interesse comum.
Um exemplo de estratégia para estabelecer um bom Networking é o próprio Grupo Alliance, que foi criado para gerar indicações seguras entre os associados, e se mostra atualmente um importante meio de relacionamento.
“A referência ou recomendação é reconhecida como o ato de confiar a alguém a obtenção de informações de terceiros. As empresas têm investido muito em novas tecnologias, em formação de equipe, em planejamentos administrativos e financeiros, entre outros itens, porém, as empresas inteligentes têm reforçado cada vez mais o seu elo de ligação com os seus clientes, parceiros e profissionais justamente para manter a referência de uma empresa”, conta Rosa Sbórgia, sócia da Bicudo Marcas e Patentes e diretora do Grupo Alliance.
Como fazer
Na teoria isso parece muito simples, já que parece bastar apenas ir para a rua e se relacionar com as pessoas, mas não é apenas isso. É preciso estratégia e paciência. “O Networkinging precisa ser feito para sustentar o futuro da empresa. Não se pode esperar resultado imediato. Por outro lado, a hora de começar é imediata. Uma vez que você sempre dá atenção a isso, vai colher resultados sustentáveis em um futuro bem próximo”, conta o CEO da Itibam Business, Luciano Giarrochi..
Um caminho para iniciar é estabelecer os objetivos que pretende profissionalmente ou como objetivo de vida, pois isso possibilitará um verdadeiro interesse pelas pessoas que quer incluir em sua Networkinging. Um ponto fundamental é estar sempre disponível para os contatos e não só na necessidade.
Outro ponto interessante é perder o medo de falar em público, aproveitando oportunidades quando essas surgirem e frequentando eventos de troca de conhecimentos em sua área como encontros, cursos, jantares e convenções. Participe de associações e entidades. Buscando o espaço correto sempre surgirão oportunidades para ampliar o relacionamento. Participar de associações, comitês e entidades também podem gerar contatos profissionais.
Não se limite a sua área e sempre tente entender de novos conceitos e ideias. O cartão de visita ainda é importante, podendo ser eletrônico ou físico, mas é preciso deixar sua marca para ser lembrado.
Quantidade ou qualidade?
Mas, por mais que seja interessante abrir espaços, apenas falar com um monte de pessoas não é interessante. “Para Networking, a quantidade não é tão interessante, afinal, você é um só, se você for a um evento com 100 pessoas e “pegar” 40 cartões, isso é frio, você depois precisa esquentar esses contatos, marcando cafés, conectando com eles nas redes, visitando as suas empresas, enfim, estreitando o relacionamento”, explica o CEO da Itibam Business, Luciano Giarrochi.
Ele recomenda limitar para uma quantidade em que é possível dar conta, pensando em quantas pessoas consegue conversar no evento e também quantas pessoas consegue se relacionar no pós evento. Alguns contatos mais frios podem ser direcionados para suas estratégias de marketing para que você mantenha contato com eles pelos seus canais digitais, blogs, newsletters, redes sociais, etc.
Networking não é ser chato
Um bom Networkinging é aquele que cria realmente um bom relacionamento e não o que apenas busca benefício próprio, ou que fica importunando as pessoas. Assim, é importante ter muito cuidado para não perder oportunidades e passar a ser considerado um ‘chato’.
Os principais ingredientes para se criar bons relacionamentos são planejamento, técnica e preparo. Com isso se terá resultado sem ser o chato do grupo. Se você tiver um bom “elevator pitch”, ou seja, se você conseguir em 30 segundos despertar o interesse dos seus interlocutores e desde que eles sejam potenciais clientes, pronto, está feito o “match” entre a solução e a necessidade. Para isso é fundamental estar preparado, com seu cliente ideal bem definido e o discurso que “encaixa” para ele, despertando o interesse para te ouvir mais.
Pronto para vencer
Um profissional que sabe se relacionar e frequentar grupos de forma coerente e se fazendo ser respeitado pela sua atuação qualificada, com certeza, terá muitas oportunidades de negócio, sempre tendo ótimos retornos, maiores até do que em relacionamentos virtuais.
“Cultive seus relacionamentos, dê atenção, as pessoas querem ser ouvidas, o ouvir sincero é uma das mais simples e mais poderosas necessidades dos seres humanos”, avalia Luciano. Fazendo isso o caminho para o sucesso com certeza será mais simples.
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